domingo, 6 de novembro de 2011

Aveia ajuda a reduzir o açúcar no sangue e eliminar colesterol ruim!


Nosso organismo não possui enzimas para digerir fibras. A aveia ajuda a absorver o açúcar do sangue e o mau colesterol.



Flocos, farelo, farinha. Tudo é aveia, mas com algumas diferenças. “O que muda é o processamento. Como o flocos é integral, ele fica com mais nutrientes, porém o farelo, que é da camada externa, tem uma maior quantidade de fibras. A farinha possui uma menor quantidade, mas também é muito benéfica”, explica a nutricionista Carolinne Reinaldo.
O nosso organismo não possui enzimas para digerir as fibras. Quando saem do estômago, elas formam um bolo, funcionando como uma espécie de esponja que ajuda no bom funcionamento do intestino e, no caso da aveia principalmente, ajuda a absorver o açúcar do sangue e o mau colesterol.
Isso tudo graças a um tipo de fibra chamada de beta glucana, encontrada principalmente no farelo da aveia. “A beta glucana tem um efeito benéfico no nosso organismo, diminuindo o colesterol, pressão arterial e glicose, ajudando quem tem diabetes”, completa a nutricionista.
O farelo, assim como a aveia em flocos, pode ser consumido junto com outros alimentos. “Colocar junto com as frutas fica uma opção saudável e muito saborosa. Pode botar também no iogurte, no suco de frutas, batendo com alguma vitamina”.
Contudo, é preciso ter cuidado com a quantidade. Duas colheres de sopa de aveia, a quantidade recomendada, têm 160 calorias. “Isso pode ser diluído: uma colher no café da manhã, outra no jantar ou no lanche. Não precisa ser numa refeição só”, orienta Carolinne.
A farinha de aveia é mais usada na preparação de bolos e pães. O resultado pode até ser calórico, mas a aveia aumenta a saciedade. “Você comendo um pão desse pode se sentir saciado. Se não tivesse aveia ia querer dois [pães]”.
Quem come alimentos ricos em fibras deve beber bastante líquido. Do contrário, pode sentir um mal estar. Segundo Carolinne, a falta de líquido pode causar ressecamento, formação de gases, um desconforto gástrico. “O ideal é consumir diariamente dois litros de água. Se a aveia faz parte da sua dieta diária tem que passar para 2,5 ou três litros de água”, diz ela.
Pensando nos benefícios, a consultora de vendas Ana Karina Nobre come aveia diariamente. “Sempre incluo nas refeições, nos shakes, nas saladas. Eu adoro”.

Chá verde!




Tradição milenar é mantida com consumo de chá verde. Planta combate os radicais livres, que aceleram o envelhecimento.

A plantação de chá verde - bebida mais consumida pelos japoneses - parece um mar verde, com ondas simétricas e perfeitas, que se estendem até onde a vista alcança. Trazido da China há 1300 anos por monges budistas, o chá verde se tornou uma bebida tão ligada à cultura do Japão, que participar da colheita significa uma volta às origens. Para viver essa experiência, eles vestem roupas tradicionais dos colhedores de chá.

Hoje a colheita é feita com máquinas, por isso os arbustos ficam tão uniformes. Mas as pessoas que visitam a maior plantação de chá do país querem reviver um Japão antigo, que não existe mais, buscando as folhas perfeitas uma a uma. Segundo o instrutor do local, só as folhas do topo dos arbustos são colhidas, as que têm um verde mais claro e brilhante. s melhores são as colhidas no começo da temporada, que estão mais macias e saborosas. 

Depois de colhidas, as folhas são levadas para a fábrica, onde são cozidas no vapor e depois secadas. Esse processo precisa ser muito rápido para evitar a oxidação, que faria com que as folhas ficassem escuras como o chá comum. 

As folhas não servem apenas para fazer chá. Em Makinohara, há um almoço feito de chá verde, usado como tempero ou ingrediente principal. É um verdadeiro banquete. Para começar, um tempurá de chá verde, temperado com sal misturado com chá verde. E mais: salada de chá verde; soba, massa típica japonesa feita de trigo sarraceno, que pela cor, não deixa dúvidas que leva chá na preparação; outro tempurá mistura camarão e chá verde; sashimi de atum coberto de chá verde em pó.

Os japoneses bebem chá verde sem açúcar e adoçante. Para quem não está acostumado, pode parecer estranho, mas os gaúchos não vão estranhar - ele parece um pouco o gosto de chimarrão. Várias pesquisas científicas mostram que o chá verde traz benefícios para a saúde. Combate, por exemplo, os radicais livres, que aceleram o envelhecimento. Segundo os japoneses, é uma espécie de fonte da juventude, deliciosa no prato e bela na paisagem.

No verão vale quase tudo para queimar calorias e ficar em forma. E uma boa dieta com exercícios físicos pode ganhar uma ajudinha extra. Um dos aliados mais conhecidos dessa batalha é o chá verde e seus ‘irmãos’, os chás branco e vermelho. Mas eles emagrecem mesmo? É recomendável consumir chás no verão? A bebida gelada tem o mesmo efeito da quente? Existe alguma diferença no preparo? 

A eficácia de bebida já foi comprovada por diversos estudos, como um publicado pelo The American Journal of Clinical Nutrition, que concluiu que a ingestão de chá verde estimula a perda de calorias e a oxidação de gordura e, por isso, tem o potencial para influenciar no peso e na composição corporal das pessoas. 

A nutricionista especializada em fitoterapia, Vanderlí Marchiori, afirma que a bebida pode auxiliar, sim, o emagrecimento, já que seu consumo acelera o metabolismo basal e diminui a deposição das gorduras no organismo - além de diminuir o apetite e facilitar a digestão. Segundo ela, isso acontece porque a bebida é rica em polifenóis, os fitoquímicos responsáveis por queimar a gordura corporal. De acordo com a nutricionista, a bebida também promove a desintoxicação do corpo e estimula o funcionamento do fígado. 

O chá branco, também conhecido com banchá, é extraído da mesma planta que o chá verde, a Camellia sinensis. A diferença é que suas folhas são colhidas mais jovens e, por isso, concentram um maior teor de polifenóis. Por ser colhido precocemente, o chá branco também apresenta um sabor mais agradável e menos amargo que o chá verde. Já o chá vermelho, também derivado da Camellia sinensis, passa por um processo de fermentação antes de ser consumido. Apesar das diferenças, Vanderlí explica que o chá verde, se preparado e consumido corretamente, pode ter uma ação bastante similar ao branco. 

Aliás, é preciso também ficar atento quanto ao preparo do chá verde (leia abaixo algumas dicas) para que ele tenha o efeito desejado. Segundo Vanderlí, a melhor maneira de aproveitar as propriedades do chá é fazê-lo com a própria erva. As versões em saquinho, de lata ou em garrafa possuem, segundo a nutricionista, um baixo teor de fitoquímicos. “São bebidas excelentes para substituir refrigerantes ou sucos em pó, mas não são capazes de auxiliar o emagrecimento ou prevenir doenças”, afirma. A nutricionista também alerta que a quantidade mínima necessária para perceber algum benefício é de quatro xícaras do chá por dia. 

No verão, para que o consumo não seja interrompido ou reduzido, o ideal é preparar o chá e levá-lo à geladeira. “O hábito de beber chá somente quente é de países mais frios. Nada impede o consumo de chá gelados ou fresquinhos, desde que a preparação e o acondicionamento sejam feitos de maneira correta”, diz a nutricionista, que sugere que a bebida seja armazenada em uma jarra de vidro ou de cerâmica, e nunca em plástico ou alumínio, para evitar a contaminação por metais pesados ou outros polímeros que podem ser nocivos à saúde. 

O chá verde ainda pode ser consumido com outras ervas que também ajudam na redução do peso, como carqueja, erva mate, cavalinha e picão, que melhoram a atuação do chá nos rins e no fígado. Já a camomila e a erva-doce podem interferir de maneira negativa na ação da Camelli. 


 Dicas de preparo do chá verde:
Depois de ferver 1 litro de água, espere cinco minutos para adicionar uma colher de sopa de chá verde. Abafar a infusão por dez minutos.
Após este período, coar e, se desejar, manter bebida em geladeira. 
Para dar um sabor diferente à bebida, pode-se acrescentar cascas de abacaxi à água fervente antes de acrescentar o chá verde. Segundo Vanderlí, essa prática suaviza o sabor e potencializa a propriedade digestiva do chá.